Na Secretaria...
Falando de alguém a contas com a justiça.
E que está em Angola presentemente.
Oh Clara, podias ter trazido assinada a notificação do...
De onde?
De Angola. Estiveste lá.
E uma gargalhada. A colega é angolana e conhece o país pelas narrativas da mãe, porque saiu bem pequena e nunca voltou.
Eu? Angola não é uma ervilha.
Mas telefonavas e a diligência ficava feita...
E o saldo, quem comprava?
Saldo? Que é isso?
Veio-me à memória a Nica. Que descia no elevador e ia comprar-me " saldo ". Um cartão para que pudesse falar ao telemóvel.
Comprar saldo é um termo vulgaríssimo e que faz parte do vocabulário de qualquer angolano ou residente em Angola.
Ainda lá estava e ouvi uma conversa entre dois amigos coloridos. Dizia ele para ela num espanholês fusco: Mira, ti dou um regalo. Ti compro saldo. Mas fica bela para mim.
E eu fiquei com a sensação de que é vulgar oferecer-se saldo às namoradas, amigas, amantes, gatunas, e elas gostam.
Quem não gosta de falar ao telefone? E à conta do otário?
Isto tudo me remeteu à minha cidade, às minhas pessoas e vi-me de imediato como residente, habitante dessa terra maravilhosa que é a minha, falando com a minha gente, ao telefone ou não. Que " SALDO " positivo!
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
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1 comentário:
acordei agora reparei k tava sem saldo, xuva bue e eu sem vontade de sdair do quarto, dei 1 tok a filha k saia da fac e la me carregou o telele no metro..logo dou-te eu 1 tok para ligares p hotel senao ficamos as 2 SEM SALDO ....uaueeeeeeeeeee
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