De que vale não despertar do sonho da noite longa,
se a vida tem pesadelos
que é preciso na fé matar e na esperança desejar,
morrer vê -los?
De que vale fingir dias, inventar mais poesias,
brandos gestos, podre paz
se a verdade com ela traz,
pesada realidade,
dura ou simples, esclarecedora,
quase sempre salvadora?
Somos mais do que semeamos
e por muito que escolhamos
colhemos o bem e o mal.
O que presta e não presta - Tudo absorvemos afinal.
De que vale então lutar?
Corrigir erros, exorcizá-los,
esquecê-los e enterrá-los...
Fazer-lhes o funeral.
m.c.s.
quinta-feira, 4 de outubro de 2018
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