Hoje é véspera de amanhã.
E uma mulher que carrega pela primeira vez uma criança no seu ventre, toda uma gestação cumprida com carinho e ansiedade, curiosidade e alegria, quando chega à " véspera de amanhã " é como se fosse um ventre. Uma placenta. É como se fosse tudo isso e o Mundo.
É como chegar ao princípio da sua natureza.
É como se chegasse à Vida.
É afinal nascer-se Mãe.
Hoje, véspera de amanhã - há 34 anos - vivi o último dia da minha individualidade. Da minha singularidade.
Depois, nunca mais foi a mesma coisa. Nunca mais fui igual. Nunca mais fui uma só.
Graças a Deus e ainda bem :)!
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