Somos reféns de ideias, palavras e actos. Situações criadas e aceites. Mesmo que disso não nos apercebamos.
Somos reféns do dinheiro, da doença, da paixão, dos ódios, da vaidade, da competição e da solidão.
Da família. De casamentos e relações. Do preconceito. Do passado. Da pátria e da religião. Dos costumes. Das promessas. De juras e opiniões.
Da moda. Do clube. Do trabalho. De férias e de projectos.
Somos reféns de nós próprios e até da manipulação.
Livres? Não somos. Quer se queira quer não a liberdade é uma utopia. Uma mentira.
Na verdade, não existe senão na manipulada ambição, presa à nossa trabalhada e predisposta imaginação.
m.c.s.
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