Chove chuva de mansinho
Lágrimas geladas
Escorrendo
pela mágoa da terra
Seca e triste
Ensaia coreografia, dança, magia
a gaivota,
fugida que é, ao ralhar agitado do mar
Da janela espreito a vida
A cor cinzenta,
o monte quedo,
estendais molhados,
a manhã que passa,
embalada no balanço do som pingado,
que ritmado,
cai sobre as horas que avançam
nas contas dos ponteiros do tempo.
Chove chuva, de mansinho
Nem sorrisos
nem palavras
nem sequer uma reflexão
Apenas respeito
E contemplação...
m.c.s.
terça-feira, 9 de janeiro de 2018
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