E ao Centro Comercial Vasco da Gama.
De regresso a casa, e a caminho da estação do metro, vi uma barraquinha de advinhação.
De Tarot.
Não pensei duas vezes.
Perguntei se podia entrar e de repente estava em frente à " bruxa ".
A menos que me falem em mortes, estas coisas não me assustam.
Acho piada e tenho tendência a acreditar. Sobretudo se a coisa correr bem para o meu lado.
Não estive muitas vezes perante uma " bruxa ".
Em Luanda tinha um amigo cartomante e divertia-me que me lesse as cartas. Era acertivo, sabe-se lá por que razão. Mas disse-me vezes sem conta que jogasse porque via dinheiro e...nem a cor dele.
Em Portugal, não me perdi por esses caminhos de antecipação do futuro.
Acho patético que esteja tudo escrito e que sejamos peças desprovidas de poder para conduzirmos o nosso próprio destino.
Há poucos anos aconteceu-me uma " tragédia ". E uma menina que andava na aprendizagem do tarot, alguém que privava com outro alguém que me é muito próximo, anteveu-a. Viu a Torre.
Explicou-me o que isso era. Disse-me. Vai acontecer. O Fim. É kármico.
Ela tinha feito essa consulta dias antes e naquele dia telefonou-me para me dar conta do resultado. Porque achara importante que eu tomasse conhecimento.
Quando lhe disse que já acontecera, ela lamentou mas explicou que 5 dias antes me lera o destino nas cartas do tarot, a pedido da pessoa que me era próxima e vira tudo o que me dissera nesse momento.
Fiquei pregada com as suas revelações. Disse-me outras coisas que vi concretizarem-se. Preveniu-me contra a adversidade que vira escrita sob a forma de sinais, inclusivé no trabalho e na saúde. E não é que acertou? Na batatinha!
Passei a acreditar um pouco mais a sério, nesta coisa das cartas.
Quando a taróloga da estação do Oriente me disse que o ano não me seria favorável, não haveria amores, e mesmo as relações de amizade poderiam sair prejudicadas, por antever gente, afastando-se de mim para sempre, apenas lhe sorri parvamente.
Não sei o que essa mulher pensou de mim, nem me interessa. Sei sim que de tudo o que me disse retirei, tempos difíceis, gente voltando-me as costas, karmicamente, o que fez o favor de repetir num tom profissional e seguro.
E disse mais. Que estou a " pagar " por actos de vidas passadas.
Eh pá, essa não. Uma gaja, anda agora aqui a portar-se direitinho e ter de pagar pelo que a gaja da outra vida fez, é de uma filha da putice sem tamanho. Vê-se bem que o DESTINO é Recalcado e Vingativo.
Saí de lá com menos 10 euros e a sentença lida, que é como quem diz, a Sina traçada.
Só lá para 2012 é que a minha vida melhora. Parece que entre outras coisas, vou viver um grande amor.
Quando me disse isso, dei uma gargalhada. Apressei-me a dizer-lhe que não me ria dela, mas de mim.
E porquê? Porque se eu andasse à caça de um Amor, bem tinha que penar. Porque só estamos no início de 2010...
Bruxas da vida, por favor, tenham dó. E já agora, se me voltarem a ver perto das vossas barracas, não me deixem entrar, ok?
Que eu não sou de ferro e também quero ser feliz, com um Amor, dois ou três, sem amor, mas quero sobretudo, ter a convicção de que conquisto a minha área de conforto e prazer, por mim e não pelo arrogante e prepotente Senhor Destino.
2 comentários:
ó minha essa bruxa bem k podia ter previsto 1 «euromilhõeszinho«, resolvia os «nossos« problemas......
quanto a amores qual é a tua pressa amiga??? já passaram 2 meses de 2010, já so´faltam 22 meses....tax cansada de liberdade?????'''''
Brincas????
Mas liberdade nada tem a ver com amor, amiga. Para mim, nunca mais tem a ver. Parece que és BRUXA!!!!!
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